quarta-feira, 6 de julho de 2011

Qual será o destino da Saúde no DF????????

Desde o dia 27/06, cerca de mil servidores da saúde do DF encontram-se em greve.
O movimento grevista iniciou-se após os servidores terem recusado a proposta apresentada pelo GDF.
Eles reivindicam: aumentam de 34% do auxílio-alimentação (R$199,00 para R$304,00), o repasse imediato do percentual do reajuste do Fundo Constitucional do DF, a implantação do plano de carreira, cargos e salários da categoria e a oferta de plano de saúde. Os servidores pedem também a incorporação aos salários da Gratificação por Apoio Técnico Administrativo (GATA) e a redução da carga horária para 20 horas semanais.
No último dia (30) o Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou que os servidores da saúde retornassem aos seus locais de trabalho, contudo, os mesmos decidiram continuar com o movimento grevista, tendo em vista que o SindSaúde alega não ter sido notificado. A multa por descumprimento é de R$30 mil por dia.
Segundo Agamenon Torres, Presidente do Sindicato da categoria: “não há decisão da justiça que resolva o problema dos servidores da saúde. Multar, cortar ponto, só agrava”.
Será??????????
De um lado temos uma categoria que presta um importante serviço à população e de outro um governo que não só assumiu o papel de governar a cidade, mas que tem em suas mãos a responsabilidade e o anseio de todos aqueles que votaram e depositaram suas expectativas por uma cidade melhor.
Enquanto isso o governo parece fazer vista grossa para o movimento grevista dos servidores da saúde do DF e se nega a negociar enquanto os mesmos estiverem em greve.
Contudo, como parar uma greve sem a apresentação de uma proposta viável?
Ontem (04/07) foi formada uma Comissão de Negociação, entretanto, o processo é moroso.
Quem paga com isso é a população que se encontra sem atendimento médico, servidores ociosos e frustrados com a posição do governo e por fim, o governo que fica com uma enorme mácula por ignorar os anseios da população e dos servidores públicos.
Não resta dúvida, a GREVE ainda é um instrumento legítimo de luta dos trabalhadores!

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