sexta-feira, 8 de julho de 2011
Violência contra mulher: O Estado tem que meter a colher!!!
A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NÃO É O MUNDO QUE A GENTE QUER! Estas foram palavras de ordem das manifestações feministas em todo o Brasil por muitos anos. Há tempos que a sociedade brasileira anseia por construir uma sociedade mais igualitária e livre do flagelo da violância doméstica.
Pesquisas recentes revelam que cerca de 33% dos entrevistados apontam a violência contra a mulher, dentro e fora de casa, como o problema que mais preocupa a brasileira atualmente.
A Lei Maria da Penha entrou em vigor 22 de setembro de 2006, para tentar minimizar a situação, e prever a prisão em flagrante ou preventiva dos agressores além de não deixá-los cumprir penas alternativas, mas sim uma detenção máxima de um a três anos. A lei prever também que o agressor fique longe da mulher e dos filhos.
Em 2001, quando a Fundação Perseu Abramo realizou a primeira investigação com abrangência nacional sobre a vida das mulheres brasileiras, os números já indicavam uma situação alarmante: a cada 15 segundos uma mulher era espancada no Brasil.
Infelizmente os números ainda são muito altos e o problema atinge todas as camadas sociais, contudo, é mais evidente onde a escolaridade é mais baixa e em determinadas regiões do Brasil, como por exemplo norte e nordeste.
Um dos problemas apontados é que as vítimas demoram demais para denunciar seus agressores, seja por medo de serem assassinadas, por que ainda gostam de seus companheiros, por causa de seus filhos ou ainda por não encontrarem o apoio necessário para dar um basta nessa situação humilhante.
Tapas, socos, pontapés e tiros dentro de casa não são novidades nos lares brasileiros. Vistas como "algo natural" ou como um "direito" do homem sobre "sua" mulher, essa situação denunciada pelo movimento feminista, há décadas, começa a ser enfrentada por força de legislação e ações de fortalecimento das mulheres.
Vamos dar um basta a esta atrocidade! Tweet
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Qual será o destino da Saúde no DF????????
Desde o dia 27/06, cerca de mil servidores da saúde do DF encontram-se em greve.
O movimento grevista iniciou-se após os servidores terem recusado a proposta apresentada pelo GDF.
Eles reivindicam: aumentam de 34% do auxílio-alimentação (R$199,00 para R$304,00), o repasse imediato do percentual do reajuste do Fundo Constitucional do DF, a implantação do plano de carreira, cargos e salários da categoria e a oferta de plano de saúde. Os servidores pedem também a incorporação aos salários da Gratificação por Apoio Técnico Administrativo (GATA) e a redução da carga horária para 20 horas semanais.
No último dia (30) o Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou que os servidores da saúde retornassem aos seus locais de trabalho, contudo, os mesmos decidiram continuar com o movimento grevista, tendo em vista que o SindSaúde alega não ter sido notificado. A multa por descumprimento é de R$30 mil por dia.
Segundo Agamenon Torres, Presidente do Sindicato da categoria: “não há decisão da justiça que resolva o problema dos servidores da saúde. Multar, cortar ponto, só agrava”.
Será??????????
De um lado temos uma categoria que presta um importante serviço à população e de outro um governo que não só assumiu o papel de governar a cidade, mas que tem em suas mãos a responsabilidade e o anseio de todos aqueles que votaram e depositaram suas expectativas por uma cidade melhor.
Enquanto isso o governo parece fazer vista grossa para o movimento grevista dos servidores da saúde do DF e se nega a negociar enquanto os mesmos estiverem em greve.
Contudo, como parar uma greve sem a apresentação de uma proposta viável?
Ontem (04/07) foi formada uma Comissão de Negociação, entretanto, o processo é moroso.
Quem paga com isso é a população que se encontra sem atendimento médico, servidores ociosos e frustrados com a posição do governo e por fim, o governo que fica com uma enorme mácula por ignorar os anseios da população e dos servidores públicos.
Não resta dúvida, a GREVE ainda é um instrumento legítimo de luta dos trabalhadores!
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O movimento grevista iniciou-se após os servidores terem recusado a proposta apresentada pelo GDF.
Eles reivindicam: aumentam de 34% do auxílio-alimentação (R$199,00 para R$304,00), o repasse imediato do percentual do reajuste do Fundo Constitucional do DF, a implantação do plano de carreira, cargos e salários da categoria e a oferta de plano de saúde. Os servidores pedem também a incorporação aos salários da Gratificação por Apoio Técnico Administrativo (GATA) e a redução da carga horária para 20 horas semanais.
No último dia (30) o Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou que os servidores da saúde retornassem aos seus locais de trabalho, contudo, os mesmos decidiram continuar com o movimento grevista, tendo em vista que o SindSaúde alega não ter sido notificado. A multa por descumprimento é de R$30 mil por dia.
Segundo Agamenon Torres, Presidente do Sindicato da categoria: “não há decisão da justiça que resolva o problema dos servidores da saúde. Multar, cortar ponto, só agrava”.
Será??????????
De um lado temos uma categoria que presta um importante serviço à população e de outro um governo que não só assumiu o papel de governar a cidade, mas que tem em suas mãos a responsabilidade e o anseio de todos aqueles que votaram e depositaram suas expectativas por uma cidade melhor.
Enquanto isso o governo parece fazer vista grossa para o movimento grevista dos servidores da saúde do DF e se nega a negociar enquanto os mesmos estiverem em greve.
Contudo, como parar uma greve sem a apresentação de uma proposta viável?
Ontem (04/07) foi formada uma Comissão de Negociação, entretanto, o processo é moroso.
Quem paga com isso é a população que se encontra sem atendimento médico, servidores ociosos e frustrados com a posição do governo e por fim, o governo que fica com uma enorme mácula por ignorar os anseios da população e dos servidores públicos.
Não resta dúvida, a GREVE ainda é um instrumento legítimo de luta dos trabalhadores!
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terça-feira, 5 de julho de 2011
Insistência Inútil
... Aprendi a deixar partir mesmo querendo que o outro ficasse ao meu lado. Isso é amor!
Se tem alguma coisa que me tira do sério, é a insistência inútil. Trata-se daquela ação persistente de tentar conseguir determinadas coisas mesmo sabendo que não existe a possibilidade de consegui-las. Concordo que muitas vezes é necessário insistir mesmo diante de alguma resistência ou até mesmo de um não bem explicito. Contudo, não é dessa insistência justificável a que me refiro. Trata-se daquela insuportável marcação, como se fosse perseguição, que algumas pessoas fazem para tentar obter algo que não podemos ou queremos disponibilizar.
Agora mesmo, enquanto trato de escrever essas primeiras linhas, já fui interrompido duas vezes pela insistência de uma pessoa que deseja algo que não posso oferecer. Não se trata de falta de solidariedade ou de ser egoísta, nem tampouco de não ter explicado claramente as razões da impossibilidade, no entanto a pessoa continua a insistir. Fico me perguntando o que leva alguém inteligente e bem esclarecido a repetir insistentemente a mesma ação.
Posso imaginar que em envolvimentos emocionais isso até possa ocorrer à vista do universo de sentimentos que podem estar interferindo, mas assim mesmo existe um ponto que precisa ser respeitado. É difícil de entender que alguém possa continuar insistindo quando a situação é clara, perfeitamente compreensível e já foi devidamente explicada.
Muitas vezes essa insistência inútil é tão intensa que ultrapassa o tolerável e alcança a falta de educação, não só de quem a provoca, mas também de quem sofre a ação. É uma amolação que só faz crescer a antipatia e a repulsa com a pessoa que tanto insiste. Essa teima em perseguir um objetivo é algo saudável e que merece ser elogiado, porém precisa encontrar alguma ressonância no interlocutor ou possibilidade de realização pelas próprias forças. Ir além das próprias possibilidades através de pensamentos elevados e sonhos de realização é saudável, no entanto não podemos interferir na livre escolha do outro.
A obstinação em alcançar os objetivos é algo totalmente diferente da insistência infernal de querer conseguir algo através da ação de outro. Ser tenaz e perseverante é fundamental e importante para o crescimento pessoal e a prosperidade, mas deve ser feito de forma a não prejudicar e nem constranger ninguém. Essa insistência desproporcional, geralmente, esconde a fragilidade e a incapacidade da pessoa em individualizar-se, em acreditar em si e desenvolver a autoestima e o amor próprio.
Empregar esforço e energia insistindo em algo que não tem solução não é racional e sequer inteligente, pois, além do próprio desgaste, desgasta todos os envolvidos, chegando a provocar, indignação. O limite entre a perseverança e a insistência incomoda requer bom senso e a capacidade de se colocar no lugar do outro. Insistir, muitas vezes, é sinal de egoísmo, de falta de respeito e princípios morais.
Lidar com pessoas insistentes pode ser um excelente aprendizado para a tolerância, mas também um ótimo exercício para exercitar o não. Saber dizer não no momento certo e principalmente mantê-lo pode ser algo muito difícil, ainda mais quando não se quer magoar o outro. É frequente nas relações amorosas, devido à insistência, ouvirmos relatos com desfechos trágicos. Esse tipo de obsessão doentia de um pelo outro pode ir além da relação de desejo ou amor e relacionar-se com a falta de limite quanto ao espaço, o desejo e o livre arbítrio da outra pessoa.
Nas relações pessoais é fundamental respeitar os limites de cada um, insistir em querer alcançar algo através do outro é ultrapassar os limites do ego, da moral e da educação. O desejo pessoal tem todo o direito de se realizar, desde que não afete o desejo do outro. Qualquer tentativa para fazer prevalecer à própria vontade enfraquece o relacionamento e fortalece o egoísmo. A insistência é uma forma de pressionar a liberdade do outro, tolher-lhe a espontaneidade e o livre arbitro, submetendo-o a nossa vontade.
Insistência, obstinação e perseverança fazem parte das virtudes dos grandes conquistadores e são fundamentais para progredirmos na vida, portanto devemos procurar desenvolver cada vez mais essas características em nossa personalidade. O objetivo deste texto é alertar para a insistência inútil, aquela incômoda situação que com freqüência somos submetidos, sempre com o objetivo de nos exigir algo que, por algum fato estamos impossibilitados de atender, porém jamais para restringir a busca de sonhos e ideais mais elevados. Boa semana.
Pauletto J A
Publicado no Recanto das Letras Código do texto: T2157190 Tweet
Se tem alguma coisa que me tira do sério, é a insistência inútil. Trata-se daquela ação persistente de tentar conseguir determinadas coisas mesmo sabendo que não existe a possibilidade de consegui-las. Concordo que muitas vezes é necessário insistir mesmo diante de alguma resistência ou até mesmo de um não bem explicito. Contudo, não é dessa insistência justificável a que me refiro. Trata-se daquela insuportável marcação, como se fosse perseguição, que algumas pessoas fazem para tentar obter algo que não podemos ou queremos disponibilizar.
Agora mesmo, enquanto trato de escrever essas primeiras linhas, já fui interrompido duas vezes pela insistência de uma pessoa que deseja algo que não posso oferecer. Não se trata de falta de solidariedade ou de ser egoísta, nem tampouco de não ter explicado claramente as razões da impossibilidade, no entanto a pessoa continua a insistir. Fico me perguntando o que leva alguém inteligente e bem esclarecido a repetir insistentemente a mesma ação.
Posso imaginar que em envolvimentos emocionais isso até possa ocorrer à vista do universo de sentimentos que podem estar interferindo, mas assim mesmo existe um ponto que precisa ser respeitado. É difícil de entender que alguém possa continuar insistindo quando a situação é clara, perfeitamente compreensível e já foi devidamente explicada.
Muitas vezes essa insistência inútil é tão intensa que ultrapassa o tolerável e alcança a falta de educação, não só de quem a provoca, mas também de quem sofre a ação. É uma amolação que só faz crescer a antipatia e a repulsa com a pessoa que tanto insiste. Essa teima em perseguir um objetivo é algo saudável e que merece ser elogiado, porém precisa encontrar alguma ressonância no interlocutor ou possibilidade de realização pelas próprias forças. Ir além das próprias possibilidades através de pensamentos elevados e sonhos de realização é saudável, no entanto não podemos interferir na livre escolha do outro.
A obstinação em alcançar os objetivos é algo totalmente diferente da insistência infernal de querer conseguir algo através da ação de outro. Ser tenaz e perseverante é fundamental e importante para o crescimento pessoal e a prosperidade, mas deve ser feito de forma a não prejudicar e nem constranger ninguém. Essa insistência desproporcional, geralmente, esconde a fragilidade e a incapacidade da pessoa em individualizar-se, em acreditar em si e desenvolver a autoestima e o amor próprio.
Empregar esforço e energia insistindo em algo que não tem solução não é racional e sequer inteligente, pois, além do próprio desgaste, desgasta todos os envolvidos, chegando a provocar, indignação. O limite entre a perseverança e a insistência incomoda requer bom senso e a capacidade de se colocar no lugar do outro. Insistir, muitas vezes, é sinal de egoísmo, de falta de respeito e princípios morais.
Lidar com pessoas insistentes pode ser um excelente aprendizado para a tolerância, mas também um ótimo exercício para exercitar o não. Saber dizer não no momento certo e principalmente mantê-lo pode ser algo muito difícil, ainda mais quando não se quer magoar o outro. É frequente nas relações amorosas, devido à insistência, ouvirmos relatos com desfechos trágicos. Esse tipo de obsessão doentia de um pelo outro pode ir além da relação de desejo ou amor e relacionar-se com a falta de limite quanto ao espaço, o desejo e o livre arbítrio da outra pessoa.
Nas relações pessoais é fundamental respeitar os limites de cada um, insistir em querer alcançar algo através do outro é ultrapassar os limites do ego, da moral e da educação. O desejo pessoal tem todo o direito de se realizar, desde que não afete o desejo do outro. Qualquer tentativa para fazer prevalecer à própria vontade enfraquece o relacionamento e fortalece o egoísmo. A insistência é uma forma de pressionar a liberdade do outro, tolher-lhe a espontaneidade e o livre arbitro, submetendo-o a nossa vontade.
Insistência, obstinação e perseverança fazem parte das virtudes dos grandes conquistadores e são fundamentais para progredirmos na vida, portanto devemos procurar desenvolver cada vez mais essas características em nossa personalidade. O objetivo deste texto é alertar para a insistência inútil, aquela incômoda situação que com freqüência somos submetidos, sempre com o objetivo de nos exigir algo que, por algum fato estamos impossibilitados de atender, porém jamais para restringir a busca de sonhos e ideais mais elevados. Boa semana.
Pauletto J A
Publicado no Recanto das Letras Código do texto: T2157190 Tweet
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